Jornacitec Botucatu, IV JORNACITEC

Tamanho da fonte: 
ESTUDO DESCRITIVO DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA DOS ALUNOS DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR
Wagner Roberto Golo, Ivan Fernandes Souza, Sergio Augusto Rodrigues

Última alteração: 2015-09-22

Resumo


No sistema capitalista, a educação financeira é de suma importância, pois influenciará de forma direta no sucesso ou fracasso do indivíduo. Nos últimos anos, o consumo vem aumentando, gerando um desejo na população de consumir uma quantidade de bens e serviços maior que sua disponibilidade financeira. Mediante a isto, a educação financeira passa ser uma preocupação mundial, visto que esse problema também atinge países desenvolvidos. A resposta política foi tomar ações de âmbito nacional, introduzindo medidas proativas, onde, muitos países têm agora programas nacionais de educação financeira. De acordo com Savoia, Saito e Santana (2007) países como os EUA, Canadá, Reino Unido, Nova Zelândia e alguns países da Europa já perceberam a relevância do tema, desenvolvendo programas de treinamento e ferramentas de conscientização. A evolução econômica verificada no Brasil nos últimos anos, aliada a adoção de uma política social de inclusão, contribui para o aumento do Produto Interno Bruto (PIB), como também, para melhorias da composição e distribuição de renda. As pesquisas nacionais demonstram que a educação financeira dos brasileiros é baixa por vários motivos, tais como: vulnerabilidade as fraude, não planejam adequadamente suas aposentadorias, não planejam seus gastos a longo prazo, desconhecem riscos e instrumentos de proteção, e dificuldades na decisão da tomada de empréstimos ou investimentos. Segundo Gitman (2010) finanças é arte e a ciência de administrar o dinheiro, na qual às instituições, os órgãos governamentais, as empresas e as pessoas utilizam do processo de finanças para transferir dinheiro entre si. Nos últimos anos, dados da confederação nacional do comercio, indicam que mais brasileiros tornam-se inadimplentes e endividados, motivados principalmente pela facilidade de crédito (RESENDE, 2010). Neste contexto, Domingos (2013) destaca que o tema educação financeira deve ser tratado como comportamental, sendo que cálculos, planilhas e matemática ferramentas importantes, mais é essencial a mudança de hábitos e costumes do indivíduo. Para Sousa e Torralvo (2008), muito se tem escrito e pouca coisa se tem dito sobre finanças pessoais e, na prática ainda menos. Quem não é instruído financeiramente tende a ter dificuldade para administrar seus próprios recursos, sendo que em geral as pessoas possuem um conhecimento genérico a respeito de investimento, taxas, juros, entre outras modalidades no mundo das finanças. No entanto, este pouco conhecimento não é suficiente para analisar os melhores investimentos e muito menos avaliar uma compra. A falta de discernimento em gerir as finanças e a falta de educação financeira cominada com o desperdício maior e desnecessário dos recursos, acaba influenciando outras áreas da vida social, como discussões na família, comportamentos agressivos e pessimistas e brigas. Esse trabalho tem como objetivo analisar a educação financeira dos alunos de uma faculdade, por meio de um levantamento da percepção e conhecimento a respeito do tema, comparando as respostas dos alunos dos primeiros ciclos com as respostas dos terceiros e quartos ciclos dos cursos que possuem disciplinas relacionadas a financias.


Texto completo: PDF