A produção animal, como a bubalinocultura, no Brasil é realizada, principalmente, sob o pastejo direto em pastagens cultivadas ou naturais (RAGAZANI, 2007) a atividade a pasto pode ser alcançada sem um preparo mais cuidadoso da área, ou o uso mais intensivo de insumos, tecnologia e mão de obra (DIAS-FILHO, 2012).

Nesse contexto, o solo usado para o desenvolvimento das pastagens torna-se um ecossistema dinâmico e complexo, no qual sua população microbiana é composta por uma elevada quantidade de microrganismos (RAGAZANI, 2007).

Os microrganismos patogênicos de interesse se voltam para o gênero Clostridium. Os agentes são bactérias do tipo bastonetes, Gram positivas, anaeróbias, com alta capacidade de esporulação (LOBATO et al., 2013). Dessa forma esses microrganismos apresentam riscos à população animal e, consequentemente, prejuízos às atividades de produção (LOBATO et al., 2007; LOBATO et al., 2013).