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Este projeto tem por objetivo fazer uma análise bibliográfica, seguida de estudos de caso, a partir do ocorrido em 2020, num recorte da situação brasileira em relação a tecnologia e a educação. Em decorrência da situação de isolamento social causado pela pandemia do vírus COVID-19, muitas Instituições de Ensino (IEs) buscaram com avidez a instalação de sistemas aprendizagem online e o treinamento de seus docentes em vista desta situação até então impensada. Empresas privadas de tecnologia se agarraram a este nicho de mercado, profissionais da área focados em fornecer consultoria as IEs em todos seus estágios educacionais. No entanto, ainda se encontram insipientes os estudos sobre a atuação dos profissionais de T.I. durante este período, trabalhando quase em consonância com o ensino em todos os seus espectros de forma tão próxima, talvez como nunca anteriormente visto, transformando esta proposta em algo inovador, ou ao menos precursora. Rosa, mostra que desde a “[...] montagem estrutural das aulas remotas, nesse momento pandêmico, professores em regime de urgência tiveram que dominar ferramentas do Google Meet, plataforma Moodle, BigBlueButton” (ROSA, 2020, p. 2) entre outros recursos tecnológicos como “chats e lives”. Nota-se que foram elencadas plataformas de uso gratuito, assim como as de grandes empresas como Google. Farias e Giordano (2020, p. 68) afirmam que o docente “pode lançar mão de recursos do Microsoft Teams, Google Classroom ou organizar lives por meio Zoom [ou] mesmo pelo YouTube” buscando dinamizar suas aulas. Mas focando no profissional de T.I., os estudos atualmente são escassos. “Inovação é um processo e um fenômeno que exige e requer a mudança de atitudes das pessoas, entender a complexidade das instituições de ensino [...], seja no campo econômico, quanto na sua organização e tecnologia” (CHURKIN, 2020, p. 3194), ou seja, a ciência da informação está inserida neste processo de transformação. Berger et al (2002, p. 771) demonstra que há certa resistência no “uso das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação (NT.I.Cs) na educação [o que] não tem assegurado mudanças efetivas nas práticas educacionais”. Deseja-se investigar a causa para esta resistência e expor positivamente o profissional de T.I.. Emergencialmente, não se pôde realizar um processo adequado, ainda assim, o artigo citado data de anterior ao surgimento da doença, já demonstrando tal resistência a adesão as tecnologias. Tem-se por hipótese, que, apesar desta objeção, a mudança no ensino será permanente e as ferramentas tecnológicas serão aliadas em sala de aula e o profissional de T.I. será uma figura ainda mais presente. Santos dispõe que “as mudanças tecnológicas que vêm acontecendo na atualidade são fortes aliadas para se concretizar a excelência educacional; isso se houver o planejamento adequado e o investimento necessário para fazer fluir o ensino com êxito” (SANTOS, 2019, p. 82). Sendo assim, acredita-se que o profissional deve demonstrar através da pesquisa acadêmica e do seu trabalho a sua importância e destaque, não apenas no cenário atual, mas a posteriori.