Jornacitec Botucatu, IX JORNACITEC - Jornada Científica e Tecnológica

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Leishmaniose Visceral
Alana Carolina Capais Rodrigues, Luciene Patrici Papa

Última alteração: 2020-10-14

Resumo


A leishmaniose visceral é uma zoonose reemergente que está aumentando na zona urbana. É causada pelo protozoário da família Trypanosomatidae e existem várias espécies de leishmania, sendo que cada apresenta manifestações clínicas diferentes, como lesões cutâneas, causando a leishmaniose tegumentar, ou lesões sistêmicas com sinais clínicos diversos, provocando a leishmaniose visceral. O objetivo do trabalho foi descrever os aspectos gerais da Leishmaniose Visceral, com auxílio de revisão de literatura. A transmissão da leishmaniose ocorre através da picada da fêmea do mosquito palha infectado. O mosquito inocula a forma promastigota no cão ou no homem e essa, por sua vez, entra no sistema monofagocitário e se transforma na forma amastigota começando a reprodução. O cão é um reservatório da doença, uma vez que, depois de contaminado, produz as amastigotas. Desta forma, quando um mosquito o picar irá contrair a leishmania, podendo passa-lo para outros mamíferos saudáveis. Os sinais clínicos da leishmaniose visceral são inespecíficos, podendo ser confundidos com outras doenças e dificultando o diagnóstico. Para tanto, utiliza-se testes para confirmar o diagnóstico. O objetivo do tratamento no cão é apenas diminuir a quantidade de amastigotas circulantes, uma vez que não se consegue a cura por completo. Por isso a prevenção é a melhor forma de tratamento, com as vacinas, repelentes e a limpeza do ambiente.


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