Atualmente sabemos que o período gestacional é um momento de grandes transformações para a mulher e todos a sua volta, e que durante esse período, o corpo vai se modificar lentamente, preparando-se para o parto e para a maternidade. Durante esses processos são evidentes as alterações que ocorrem, mas não necessariamente serão iguais em todas as parturientes. A gravidez envolve mudanças nos âmbitos físico, emocional e social da mulher, possuindo especificidades de cada um deles. O estado gravídico, pelas alterações anatómicas e fisiológicas, pode aumentar a suscetibilidade ao aparecimento de incontinência urinária (IU), que se caracteriza pela perda de urina involuntária e é considerada como um problema de saúde pública, principalmente na população feminina. O profissional da  área da saúde que possui as ferramentas necessárias para prevenção, tratamento e orientações gerais para promover a assistência adequada e minimizar os impactos negativos na qualidade de vida dessas mulheres, é o fisioterapeuta, sendo ele o principal responsável por melhorar ou até mesmo descartar esse quadro de UI na mulher, através de técnicas de biofeedback, cinesioterapia e o uso dos cones vaginais, de forma individual ou combinados, de acordo com a situação de cada paciente. Ainda que a incontinência urinaria (IU) não coloque diretamente em risco a vida da mulher, é uma condição com grande impacto, afetando significativamente a sua qualidade de vida, durante o período gestacional e o período pós-parto.