Jornacitec Botucatu, VIII JORNACITEC - Jornada Científica e Tecnológica

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CORRELAÇÕES NUTRITIVAS POSITIVAS EM PEARSON EM FUNÇÃO DE SEREM INVERSAMENTE PROPORCIONAIS
Luiz César Ribas, Alexandre Martins Fragoso, Ana Catarina Silva Lima

Última alteração: 2019-11-26

Resumo


A exploração agrícola depende de diversos fatores de produção, dentre eles o estudo dos nutrientes das plantas e a resposta em termos de produtividade. O manejo da disponibilidade nutricional das culturas agrícolas passa a ser, consequentemente, um aspecto primordial. O objetivo do trabalho foi demonstrar a sequência correta dos nutrientes correlacionados em Pearson que antes eram considerados negativos (Nutriente x Produção) em Eucalyptus grandis Hill ex Maiden, tendo em vista estabelecer o próximo nutriente e ser melhorado. A metodologia utilizada foi a pesquisa exploratória tendo como base a análise dos dados levantados por Turner et Lambert (2008). Em relação a aspectos produtivos, principalmente aqueles relacionados à matéria seca e à análise foliar de nutrientes, os macronutrientes Nitrogênio (N), Fósforo (K), Cálcio (Ca) e Magnésio (Mg) foram avaliados, a partir da correlação de Pearson, sob a hipótese de que os mesmos são inversamente proporcionais, devido ao intenso melhoramento vegetal já realizado para uso e aproveitamento dos mesmos. Como resultados obtivemos a seguinte sequência: N (0,992) > Ca (0,902) > P (0,856) > K (0,811) > Mg (-0,642). Isto porque, inicialmente, os valores eram opostos, tendo como próximo nutriente a ser melhorado o Mg. Ademais este mesmo nutriente a ser melhorado poderá vir a ser complementado via adubações, melhoramento genético clássico ou por vias atuais de reguladores de crescimento e abertura estomática (Auxinas). Destaca-se que o estômato, uma vez aberto, poderá permitir maior entrada de CO2 e propiciar maiores índices de fotossíntese e translocação de nutrientes pelo xilema. Desta feita, pode-se concluir que quanto mais diluído o nutriente, maior sua relação com produção. Por fim, apesar de ser um estudo local, a criação de um banco de dados com informações nutricionais deste tipo pode vir a inclusive estabelecer um modelo nutricional macrorregional para a espécie florestal aqui estudada, tanto em termos de conservação da espécie quanto de produção florestal.


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