Última alteração: 2019-11-26
Resumo
Por meio do presente busca-se analisar a postura adotada pelo Brasil, em estratégia na geopolítica, agronegócio e comércio internacional, a partir da decisão em que o presidente do Supremo Tribunal Federal-STF determinou, em 24 de julho de 2019, que petrolífera brasileira fornecesse combustível e abastecimento, no desfecho do caso dos navios iranianos, para evitar prejuízos ao Brasil. Fato é que, conforme descreve Amaral Filho (2019), dois navios graneleiros iranianos ficaram fundeados, desde o mês de junho de 2019, e até julho de 2019, no Porto de Paranaguá/PR, sem combustível para retornar ao seu país, para onde levariam carga de milho brasileiro, após trazerem ureia do Irã, já que estabelecimento petrolífero do Brasil negava-se a fornecer o abastecimento, sob o argumento de que os navios constavam de lista de órgão do governo dos Estados Unidos da América-EUA de que constam estabelecimentos, instituições e pessoas proibidas de fazer negócios com os americanos, tendo havido, portanto, uma questão diplomática brasileira no caso, visto que o objetivo do governo brasileiro era, então, antes da decisão do STF, o de se alinhar à política dos Estados Unidos.