Jornacitec Botucatu, VIII JORNACITEC - Jornada Científica e Tecnológica

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EFEITO DO LEITE DE BÚFALA NO CONTROLE DO OÍDIO (Oidium neolycopersici) DO TOMATEIRO (Solanum lycopersicum L.) EM AMBIENTE PROTEGIDO
Mariane Grasiele da Silva Nunes, Gabriela Galvão Piedade, Regiane Medice, Jennifer Kawane Aparecida de Souza

Última alteração: 2019-09-24

Resumo


O tomate é uma das hortaliças de grande importância econômica e social no Brasil, sendo observado um grande aumento de consumo nos últimos dez anos. O objetivo deste trabalho foi avaliar as diferentes dosagens de leite de búfala para controle do oídio no tomateiro em ambiente protegido. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e cinco repetições utilizando as concentrações de leite de búfala a 5%, 10% e 15%; azoxystrobin na dosagem recomendada pelo fabricante e água como testemunha. As aplicações foram realizadas semanalmente, no período da tarde, e as avaliações no período da manhã, antes da aplicação. O fungo foi adquirido de plantas de tomate mantidos em casa de vegetação em uma propriedade rural situada na cidade de Buri-SP, coletado de folhas infectadas com a doença, as mesmas foram acondicionadas em sacos plásticos para posterior inoculação. O leite utilizado, foi adquirido de um produtor da região, sendo este aplicado in natura, sem pasteurização. O fungicida foi diluído em 1 Litro de água, conforme indicação do fabricante. As plantas de tomate foram inoculadas utilizando folhas infectadas com o patógeno. Com o auxílio de uma fita adesiva folhas infectadas foram mantidas em contato com folhas sadias do terço médio da planta, após esse procedimento cada planta foi envolvida com sacos plástico umedecidos, que foi deixado durante um período de doze horas, após esse período o saco e as folhas infectadas foram retirados das plantas. As avaliações ocorreram semanalmente onde foram avaliados os folíolos do terço médio da planta utilizando a escala diagramática, segundo LAGE,2012. Verificou-se que houve diferença significativa entre os tratamentos (p<0,05) quanto à severidade. Pode-se concluir que todas as concentrações de leite de búfala empregadas nesse trabalho, apresentaram efeitos significativos e potenciais para redução da severidade da doença, e podem constituir em alternativas promissoras para aplicação em cultivos de tomate sobre o ambiente protegido.


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