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A introdução de novas tecnologias de imagem no campo diagnóstico e terapêutico e a permanente modernização dos aparelhos de raios X (Mendonça, et al. 2019) ampliaram os pedidos médicos e esse quadro aumentou em 207% entre 2008 a 2017 (IBGE, 2008). Apesar das melhorias na normatização para que os padrões de segurança do trabalho nos setores de Radiologia do Brasil, ainda existe a necessidade de se estabelecer normas mais rigorosas, pois conforme Leyton et al. (2014), o aumento da falta de fiscalização, tem causado danos na saúde dos pacientes e principalmente nos Indivíduos Ocupacionalmente Expostos. Os aspectos de biossegurança estão entre ações de prevenção, minimização ou eliminação dos riscos em setores onde há insalubridade, que no caso, a radiação ionizante oferece (MEDEIROS et al. 2010 e BRAND et al. 2011). Com isso, o objetivo do trabalho foi a avaliação dos EPI’s usados pelos funcionários e pacientes em dois hospitais de Ribeirão Preto, nos setores de radiologia convencional e centro cirúrgico, para então garantir a eficiência de proteção desses acessórios. A análise das imagens dos coletes de chumbo e protetores de tireóide foram adquiridas em dois equipamentos de Raio-X convencional, com as técnicas de kV e mAs padronizadas. As imagens de alguns EPI`s do hospital público foram precárias, demonstrando danos nas placas de chumbo dos acessórios de proteção, principalmente nos protetores de tireóide, ou seja, a radiação não está sendo vedada pela placa de chumbo. Já os EPI`s do hospital com uma empresa terceirizada responsável pelo setor de Radiologia, todos apresentaram-se em bom estado, sendo eficaz ao controle de qualidade do físico responsável. Estes dados ainda estão em análise para posteriormente serem enviados ao superintende do hospital, notificando que seus funcionários e os pacientes não estão tendo a proteção adequada, e estão carregando os pesos dos coletes em procedimentos básicos de raio-x e em cirurgias sem sua função, causando também dores nas costas. Além disso, notou-se que os funcionários técnicos não guardam os EPI`s de maneira correta, verificando a falta de conhecimento técnico junto aos materiais essenciais para se trabalhar nessa rotina. Como conclusão, pode-se perceber que os funcionários técnicos em radiologia do hospital público, não apresentam conhecimento eficaz nos métodos de proteção radiológica, pois não usam e não manuseiam adequadamente os EPI`s. Há falta de reciclagem das teorias e falta de físicos médicos fazendo controle de qualidade e até mesmo falta de uma supervisão adequada do Conselho de Radiologia para evitar problemas de saúde futuros entre estes funcionários e os pacientes.