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O presente trabalho se pauta na figura do bem-estar dos animais de produção, que, atualmente destaca-se pela valorização social de condutas mais éticas e humanas durante todas as etapas da cadeia produtiva. O trabalho foi conduzido objetivando demonstrar a aplicação de programas de bem-estar animal, com ênfase na criação de gado no Brasil, evidenciando os pontos críticos da pecuária intensiva de confinamento nacional. Também busca revelar os pontos positivos da pecuária sustentável, que, como forma alternativa de produção, apresenta resultados satisfatórios e reconhecimento internacional. Para tanto, foi realizada uma pesquisa de cunho bibliográfico, utilizando-se do método de revisão, onde buscou-se compilar as informações mais relevantes sobre o tema, desde o surgimento, com as primeiras inquietações da sociedade consumerista sobre as condições e origem da produção de alimentos em meados do século XX, até os dias de hoje, com a evolução e o aperfeiçoamento de técnicas de bem-estar animal aplicadas na bovinocultura nacional. Conclui-se que o Brasil, há tempos, tem buscado aprimorar práticas de criação e manejo que amenizem as sensações de mal-estar do rebanho, porém, ainda padece nesse quesito. Contudo, como o bem-estar dos animais de produção tem interferência no resultado da carne, o Brasil tende a se adaptar para atender as exigências do mercado, sobretudo o mercado internacional, que cada vez mais demonstra insatisfação com técnicas “antiquadas”, que ainda são utilizadas pela maioria dos produtores brasileiros, causando ansiedade e sofrimento desnecessários aos animais que integram a cadeia produtiva.