Jornacitec Botucatu, VII JORNACITEC - Jornada Científica e Tecnológica

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NÍVEIS DE DESPONTE NA PRODUÇÃO DA UVA ‘BRS LORENA’ CULTIVADA EM BOTUCATU/SP
Paola Maressa Aparecida de Oliveira, Murilo Alves da Silva, Lucas Coutinho Miike, Tainá Cristina Ramos Martins, Vinicius Pizani Verlengia, Marco Antonio Tecchio

Última alteração: 2018-10-08

Resumo


A ‘BRS Lorena’ é uma cultivar de uva branca desenvolvida pela Embrapa Uva e Vinho para a região da Serra Gaúcha. Apresenta alto potencial produtivo, boa resistência às doenças e mosto equilibrado, com qualidade para a elaboração de vinhos brancos de mesa aromáticos e frisantes. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes níveis de desponte na produção da uva ‘BRS Lorena’ cultivada em Botucatu/SP. O trabalho foi realizado na Fazenda Experimental de Botucatu, no período de julho de 2017 a dezembro de 2017. As videiras foram sustentadas em espaldeira, no espaçamento de 2,0 x 0,8 m. A poda foi realizada deixando-se 2 gemas e subsequentemente foi aplicado cianamida hidrogenada a 5%. Os tratamentos consistiram em quatro níveis de desponte de ramos, mantendo-se 18, 20, 22 e 24 folhas acima do último cacho, sendo realizado no estádio fenológico de início de compactação dos cachos. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos casualizados com cinco repetições e parcelas experimentais constituídas por uma planta. Após a colheita, avaliou-se a produção por planta, sendo os dados obtidos submetidos a análise de variância e as médias comparadas pelo teste Tukey a 5% de probabilidade. Não houve efeito significativo dos níveis de despontes na produção por planta, obtendo-se valores médios de 2,116; 2,570; 2,480; 2,859 e 1,378 kg planta-1, respectivamente, nos tratamentos com 18, 20, 22 e 24 folhas acima do último cacho, com coeficiente de variação de 53,02%. Conclui-se portanto que os tratamentos não surtiram efeito no incremento da produção em kg planta-1 de uva ‘BRS Lorena’ neste segundo ano produtivo.


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