Jornacitec Botucatu, VI JORNACITEC - Jornada Científica e Tecnológica

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CRESCIMENTO E PRODUÇÃO DE MILHO SOB DIFERENTES DOSES DE BIOESTIMULANTE
Laudelino Nogueira dos Santos Filho, Maria Eduarda Gonçalves dos Santos, Érika Cristina Souza da Silva Correia, Raimundo Nonato Farias Monteiro, Laís Fernanda Fontana

Última alteração: 2017-10-09

Resumo


O milho (Zea mays L.) é um dos cereais mais consumidos no mundo, com importância tanto para a alimentação humana, quanto animal. Desempenha importante destaque no agronegócio brasileiro, uma vez que, em 2016 a produção alcançou a marca de 24. 319,708 toneladas, com previsão para 29. 474,266 toneladas em 2017, uma variação de 2,8% (IBGE, 2016). Essa produção poderia ser ainda maior, dado o potencial produtivo da cultura, todavia ainda falta uso de melhores técnicas de cultivo e tecnologias agrícolas, somadas também às condições climáticas desfavoráveis (CASA; REIS, 2003). No cultivo do milho são utilizadas tecnologias de ponta, principalmente nas médias e grandes propriedades. A cada ano são indicados novos produtos para seu uso durante diversos ciclos da planta e isso tem aumentando o potencial produtivo na mesma área de plantio, dentre estas tecnologias destaca-se o uso de bioestimulantes (SILVA et al., 2008). Este trabalho teve como objetivo avaliar a aplicação de diferentes doses de Stimulate® sob o crescimento e produção da cultura do milho. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com seis repetições constituídos por seis linhas de 10 m de comprimento, espaçadas em 0,45 m, apresentado uma área de 27 m-² em cada parcela. Foi considerada para análise uma área útil de aproximadamente 14m-2, representada por 8 m das quatro fileiras centrais. Os tratamentos consistiram da aplicação via foliar de quatro diferentes doses de Stimulate®, sendo 0, 300, 500 e 700 L ha-1. Foram avaliadas as seguintes características: diâmetro do colmo, altura da planta, número de folhas, peso da espiga com palha e peso dos grãos. A análise dos dados permitiu verificar que não houve diferenças significativas ao nível de 5% de probabilidade pelo teste de Tukey para as características avaliadas na cultura do milho (Figura 1). As aplicações dos produtos, tanto na fase vegetativa da cultura, quanto na reprodutiva, em nada acrescentou em termos de crescimento da planta e produção.


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