Última alteração: 2017-10-10
Resumo
A sociedade moderna tornou-se extremamente dependente do uso de energia elétrica o que acarreta em um aumento significativo de consumo alertando para problemas como a escassez de recursos, impacto ao meio ambiente entre outros, que obrigam os governos a impor medidas de redução de consumo, como o uso das bandeiras tarifárias que elevam o custo da energia como um todo.
Nos períodos mais secos do ano as empresas se veem obrigadas a recorrer ao uso de fontes de energia elétrica mais caras, e mais poluentes para suprir as necessidades de energia elétrica da sociedade.
Os sistemas de iluminação pública consomem uma parcela considerável de energia elétrica do sistema, devido à tecnologia de lâmpadas de vapor metálico que são utilizadas atualmente e, que apresentam baixa eficiência se comparada à tecnologia LED.
O LED foi descoberto no ano de 1962 e era bastante utilizado em circuitos de baixa potência. Com a implantação de novos materiais e novas tecnologias Nakamura (1990) desenvolveu o LED de alto fluxo luminoso com uma camada de fósforo que emite luz branca, possibilitando assim a sua aplicação em diversos sistemas, inclusive em iluminação pública.
Aliado ao aperfeiçoamento da tecnologia LED foram desenvolvidas inúmeras fontes de energia renovável e sustentável, uma delas é a de células fotovoltáicas, que recebem a luz solar, produzem energia elétrica através de reações químicas e acumulam esta energia em baterias.
Segundo Bley (2012) é possível aliar estas duas inovações tecnológicas para desenvolver sistemas autossustentáveis de iluminação, reduzindo assim os custos de instalação e operação dos sistemas.
O objetivo do trabalho foi analisar o uso de energia de uma praça pública e propor soluções no seu sistema de iluminação com a implantação da tecnologia LED.