Última alteração: 2017-10-10
Resumo
O Brasil com dimensões continentais e clima tropical mostra-se um pais ensolarado em praticamente todo o ano. No entanto, essa característistica faz com que a população se encontre, de maneira geral, exposta a altos índices de radiação solar onde do ponto de vista científico, se torna assunto de grande preocupação para a área da saúde (OLIVEIRA, 2013).
Nosso planeta recebe uma energia solar na ordem de 500 nm, ou seja, um expectro visível na cor verde. Kirchhoff (1995) descreve que a radiação ultravioleta denominada UVB é a mais prejudicial à saúde humana ficando na ordem de 280-320nm o que pode causar ao indivíduo queimaduras e, a longo prazo, o desenvolvimento do câncer de pele.
Segundo dados divulgados pelo INCA (2016), esperam-se 80.850 novos casos de câncer de pele não melanoma nos homens e 94.910 nas mulheres no Brasil. Esses valores correspondem a um risco estimado de 81,66 casos novos a cada 100 mil homens e 91,98 para cada 100 mil mulheres.
A pesquisa aborda ainda que o câncer de pele não melanoma é o primeiro mais incidente em homens nas Regiões Sul (138,75/100 mil), Centro-Oeste (114,71/100 mil) e Sudeste (92,86/100 mil). Nas Regiões Nordeste (42,48/100 mil) e Norte (28,89/100 mil), encontram-se na segunda posição.
Frente a este cenário, torna-se importante o desenvolvimento de uma ferramenta que vise orientar e auxiliar as pessoas quanto a necessidade de se protegerem contra os raios UV, mas acima de tudo, o momento correto também de se protegerem.
O trabalho tem como objetivo desenvolver um equipamento eletroeletrônico capaz de em tempo real, apresentar informações referentes à radiação ultravioleta para que as pessoas possam então tomar as providencias corretas para sua proteção.