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A doença de Alzheimer (DA) é uma patologia neurodegenerativa sem cura, que provoca desde a perda de memória até alterações motoras generalizadas. O potencial dos jogos digitais tem sido estudado na aplicação em idosos com a DA para o treino cognitivo e da memória, por autores como Imbeualt, Bouchard e Bouzouane (2011), Caron et al. (2015), Kojiio e Scoz (2016), dentre outros. Inicialmente, este trabalho revisa o potencial de jogos digitais na aplicação em idosos com a doença de Alzheimer. Em seguida, elenca resultados de uma pesquisa não sistemática na PlayStore da Google, na seção de aplicativos e jogos com o termo “Alzheimer”, sendo selecionados 17 jogos com características de treino cognitivo, da memória e de raciocínio, dos quais 53% são voltados para treino da memória. A literatura consultada demontrou que os jogos digitais podem ser aplicados na aprendizagem e na transferência de habilidades em contextos diferentes com resultados positivos, e que pode colaborar para a preservação da memória de idosos com a DA. Também foi possível considerar que, apesar das dificuldades de familiarização com tecnologias como smartphones, estas apresentaram um aspecto positivo na socialização dos idosos com DA. Os jogos selecionados da plataforma Android apresentam como principais desvantagens, em relação aos videogames comerciais, a simplicidade, tarefas repetitivas e pobres, além da concentração em uma única habilidade. Por outro lado, é justamente isso que torna os jogos digitais mais simples passíveis de serem aplicados em pacientes com DA, que necessitam de uma interface fácil de ser compreendida e de atividades repetitivas, de preferência que possam ser contextualizadas com a vida real do jogador.