Jornacitec Botucatu, VI JORNACITEC - Jornada Científica e Tecnológica

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A TEORIA DE MASLOW E A MOTIVAÇÃO PROFISSIONAL
Janaína Regis da Fonseca Stein, Andressa Vizotto Ribeiro, Camila Bertoloni Santos, Giovana Rossito, Laura Teresa Von Schnitzler Cabrera, Nathalia Alves Fernandes

Última alteração: 2017-10-06

Resumo


A motivação profissional tem fundamental relevância para alcançar-se um alto nível de produção e desenvolvimento de determinada atividade. Objetiva-se demonstrar que a insatisfação do ser humano afeta diretamente o seu comportamento de uma maneira negativa, o deixando desmotivado e improdutivo. Por esse motivo, a Teoria de Maslow é uma das mais significativas para a psicologia organizacional, aplicada à gestão de pessoas e recursos humanos para entender como posicionar funcionários de uma maneira que eles fiquem satisfeitos e, automaticamente, produzam melhor e cresçam na empresa (MASLOW, 2000, p. 20). A pirâmide de Maslow possui cinco níveis de necessidades: em sua base, estão as primárias, aquelas indispensáveis à vida (carências fisiológicas, ligadas à manutenção da saúde e bem-estar físicos). Na sequência, vêm as necessidades secundárias, relacionadas à segurança, relações sociais e estima. Por fim, ocupando o grau mais refinado que é o topo estão as necessidades de realização pessoal (2000, p. 22-23). Para realizar essa pesquisa, utilizou-se do método de revisão de literatura, através de documentação indireta e método dedutivo (MARCONI, 2011, p. 27). Acerca da Teoria de Maslow, as necessidades primárias são aquelas que atendem aos indivíduos externamente, as secundárias incluem os fatores íntimos de cada um e estão ligadas aos sentimentos e manutenção da autoestima (REZ, 2014). Costa e Hesket (1980, p. 59), esclarecem que ao hierarquizar as necessidades de modo prático e lógico, a Teoria de Maslow é considerada uma das principais formas de entender como funciona a motivação humana. Segundo ela, partindo das necessidades básicas, os indivíduos precisam satisfazer pelo menos parcialmente aquela do nível abaixo para avançar para as do nível acima (COSTA; HESKET, 1980, p. 60). O que determinará as prioridades das pessoas são as experiências vivenciadas em dado momento. Frente a tais explanações, é possível concluir que a aplicação da Teoria da Pirâmide de Maslow na administração do capital humano exige que se identifique primeiramente em que ponto da carreira o colaborador está e qual a sua necessidade (primária, secundária ou terciária), e isso vai da compensação financeira até meios que os permitam ter criatividade e autonomia na realização de suas atividades, suprindo suas necessidades pessoais e sociais (MASLOW, 2000, p. 47). Ao investir na motivação e realização de seus subordinados, a corporação garante uma equipe produtiva, eficaz, capaz de solucionar problemas e criar maneiras que a façam se destacar ainda mais no mercado.


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