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A ‘BRS Lorena’ é uma uva branca, que apresenta alto potencial produtivo, boa resistência às doenças e mosto equilibrado, com qualidade para elaboração de vinhos aromáticos, especialmente espumantes. O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito dos diferentes níveis de desponte na produção da uva ‘BRS Lorena’ em Botucatu/SP. O trabalho foi realizado na Fazenda Experimental de Botucatu, no período de agosto de 2016 à janeiro de 2017. As videiras foram conduzidas pelo sistema de espaldeira, em espaçamento de 2,0 x 0,8 m. A poda foi realizada deixando-se 2 gemas e subsequentemente foi aplicado cianamida hidrogenada a 45%. Os tratamentos consistiram em quatro níveis de desponte de ramos, sendo utilizado o delineamento experimental em blocos casualizados com cinco repetições e parcelas experimentais constituídas por uma planta. Os despontes foram realizados mantendo-se 18, 20, 22 e 24 folhas acima do último cacho que foi realizado no estádio fenológico de início de compactação dos cachos. Após a colheita, avaliou-se a produção, produtividade e número de cachos por planta. Os resultados de produção demostraram que os despontes não foram significativos quando submetido ao teste de Tukey a 5%, embora os valores médios obtidos foram: T1 = 1,047, T2 = 1,422, T3 = 2,443, T4 = 1,347 e T5 = 1,827 kg planta^-1 com p = 0,0828 e CV = 44,19%. Conclui-se portanto que os tratamentos não surtiram efeito no incremento da produção em kg planta^-1 de uva ‘BRS Lorena’ neste primeiro ano.