Jornacitec Botucatu, VI JORNACITEC - Jornada Científica e Tecnológica

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PRINCIPAIS MÉTODOS DE RADIOPROTEÇÃO PARA PROFISSIONAIS ATUANTES EM MEDICINA NUCLEAR
Jéssica Leite Fogaça, Michel Campos Vettorato, Ana Carolina Trevisan, Vânia Maria Vasconcelos Machado, Marco Antônio Rogrigues Fernandes, Sergio. A Lopes Souza

Última alteração: 2017-09-21

Resumo


Resumo: O controle de radioproteção das áreas do setor de medicina nuclear é realizado por três tipos de classificação: área livre, controlada e supervisionada. A área livre é um local que o nível a exposição à radiação ionizante deve ser considerada baixa ou nula, já, a área controlada requer regras especiais de proteção e segurança, com o propósito de prevenir disseminação e contaminação de material radioativo. A área supervisionada é mantida sob supervisão, mesmo que medidas de proteção e segurança específicas não sejam normalmente necessárias (ZIESSMAN et al., 2015). A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) foi empregada por responder por normas regulamentares e controle de aplicações médicas de medicina nuclear (MENDES; FONSECA; CARVALHO, 2004; OLIVEIRA, 2013). Esse trabalho propôs descrever os principais métodos de radioproteção para os profissionais envolvidos no serviço de medicina nuclear. O tempo, blindagem e distância são três requisitos de radioproteção utilizados para os indivíduos ocupacionamente expostos (IOE) (SEARES; FERREIRA, 2002). O tempo de exposição à radiação ionizante pode ser diminuído trabalhando-se o mais rápido possível próximo a fontes de radiação, pelo fato da dose estar diretamente proporcional ao tempo de exposição. As blindagens como o avental de chumbo, luvas descartáveis, pinças e óculos plumbíferos devem sempre ser utilizadas quando o operador manipular as fontes radioativas (OLIVEIRA, 2013). As normas da CNEN-3.05 contêm informações para implantação e funcionamento do setor de medicina nuclear e incluem: projeto das blindagens e da área física, instalação dos equipamentos e controles de qualidades, uso e armazenamento de fontes radioativas, rejeitos radioativos, estimativas de doses, identificação e sinalização das áreas, sala de espera e banheiros exclusivos para os pacientes, sala de administração do radiofármaco e sala de exame e tratamento. O responsável pelo setor de medicina nuclear deve eleger um supervisor para cuidar da execução das normas de radioproteção e treinamento entre os funcionários que operam esta rotina (MACHADO et al, 2011). Após o final da jornada de trabalho, os profissionais realizam sempre com o Geiger-Muller, testes de contaminação de superfície ou sempre que houver suspeita de contaminação. A legislação normativa brasileira pela portaria da ANVISA nº 453 de 1998, rege que qualquer IOE que possa receber uma exposição ocupacional sujeita a controle deve ser submetido à monitoração individual, por meio de dosímetro (NETO, 2012). O dosímetro é individual e não pode ser usado por outros profissionais. As normas estabelecem que o dosímetro deva estar localizado na região do corpo que é mais exposta pela radiação ionizante, no caso é o tórax. É importante frisar que o dosímetro deve ficar posicionado sempre acima do avental de chumbo e que cada profissional use o dosímetro apenas dentro do ambiente de serviço e ao término da jornada de trabalho deve guardar no local apropriado (ZIESSMAN et al., 2015). Sempre que for constatado nível de radiação acima do normal, deve ser feita uma investigação para saber o que originou esse excesso de dose e adotar medidas para evitar que níveis acima do aceito sejam atingidos (NETO, 2012). Após as descrições, observaram-se os principais métodos e diretrizes de radioproteção aplicadas aos profissionais do serviço de medicina nuclear, além de demonstrar a importância de segui-las corretamente.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

MACHADO, M. A. D., et al. Revisão: Radioproteção aplicada à medicina nuclear. Brasileira de Física Médica. v. 4, n.3, p. 47 – 52, 2011.

 

MENDES, L. C. G. FONSECA, L. M. B. CARVALHO, A. C. P. Proposta de método de inspeção de radioproteção aplicada em instalações de medicina nuclear. Radiologia Brasileira. v. 37, n. 2, p. 115 - 123, 2004.

 

NETO, J. A. S. Fator de correção de dose individual em grupos ocupacionais obtidos por monitoração individual externa em serviço de medicina nuclear. 2012. 65p. Dissertação (Pós – Graduação em Tecnologias Energéticas e Nucleares do Departamento de Energia Nuclear) – Universidade Federal de Pernambuco para Obtenção do Titulo de Mestre.

 

OLIVEIRA, C. V. Distribuição e dispersão dos níveis radiométricos do setor técnico de medicina nuclear do hospital das clinicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, 2013. 29p. Dissertação (Monografia como requisito parcial à obtenção do titulo de Bacharel) - Curso de Física Medica na Universidade Júlio de Mesquita Filho – UNESP.

 

SEARES, M. C; FERREIRA, C. A.. A importância do conhecimento sobre radioproteção pelos profissionais da radiologia. Núcleo de tecnologia clínica, Florianópolis, Brasil, 2002.

 

ZIESSMAN, H. A. et al. Medicina Nuclear. 4 edição. Saunders Elsevier: Rio de Janeiro, 2015. 464p.

 

Resumo: O controle de radioproteção das áreas do setor de medicina nuclear é realizado por três tipos de classificação: área livre, controlada e supervisionada. A área livre é um local que o nível a exposição à radiação ionizante deve ser considerada baixa ou nula, já, a área controlada requer regras especiais de proteção e segurança, com o propósito de prevenir disseminação e contaminação de material radioativo. A área supervisionada é mantida sob supervisão, mesmo que medidas de proteção e segurança específicas não sejam normalmente necessárias (ZIESSMAN et al., 2015). A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) foi empregada por responder por normas regulamentares e controle de aplicações médicas de medicina nuclear (MENDES; FONSECA; CARVALHO, 2004; OLIVEIRA, 2013). Esse trabalho propôs descrever os principais métodos de radioproteção para os profissionais envolvidos no serviço de medicina nuclear. O tempo, blindagem e distância são três requisitos de radioproteção utilizados para os indivíduos ocupacionamente expostos (IOE) (SEARES; FERREIRA, 2002). O tempo de exposição à radiação ionizante pode ser diminuído trabalhando-se o mais rápido possível próximo a fontes de radiação, pelo fato da dose estar diretamente proporcional ao tempo de exposição. As blindagens como o avental de chumbo, luvas descartáveis, pinças e óculos plumbíferos devem sempre ser utilizadas quando o operador manipular as fontes radioativas (OLIVEIRA, 2013). As normas da CNEN-3.05 contêm informações para implantação e funcionamento do setor de medicina nuclear e incluem: projeto das blindagens e da área física, instalação dos equipamentos e controles de qualidades, uso e armazenamento de fontes radioativas, rejeitos radioativos, estimativas de doses, identificação e sinalização das áreas, sala de espera e banheiros exclusivos para os pacientes, sala de administração do radiofármaco e sala de exame e tratamento. O responsável pelo setor de medicina nuclear deve eleger um supervisor para cuidar da execução das normas de radioproteção e treinamento entre os funcionários que operam esta rotina (MACHADO et al, 2011). Após o final da jornada de trabalho, os profissionais realizam sempre com o Geiger-Muller, testes de contaminação de superfície ou sempre que houver suspeita de contaminação. A legislação normativa brasileira pela portaria da ANVISA nº 453 de 1998, rege que qualquer IOE que possa receber uma exposição ocupacional sujeita a controle deve ser submetido à monitoração individual, por meio de dosímetro (NETO, 2012). O dosímetro é individual e não pode ser usado por outros profissionais. As normas estabelecem que o dosímetro deva estar localizado na região do corpo que é mais exposta pela radiação ionizante, no caso é o tórax. É importante frisar que o dosímetro deve ficar posicionado sempre acima do avental de chumbo e que cada profissional use o dosímetro apenas dentro do ambiente de serviço e ao término da jornada de trabalho deve guardar no local apropriado (ZIESSMAN et al., 2015). Sempre que for constatado nível de radiação acima do normal, deve ser feita uma investigação para saber o que originou esse excesso de dose e adotar medidas para evitar que níveis acima do aceito sejam atingidos (NETO, 2012). Após as descrições, observaram-se os principais métodos e diretrizes de radioproteção aplicadas aos profissionais do serviço de medicina nuclear, além de demonstrar a importância de segui-las corretamente.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

MACHADO, M. A. D., et al. Revisão: Radioproteção aplicada à medicina nuclear. Brasileira de Física Médica. v. 4, n.3, p. 47 – 52, 2011.

 

MENDES, L. C. G. FONSECA, L. M. B. CARVALHO, A. C. P. Proposta de método de inspeção de radioproteção aplicada em instalações de medicina nuclear. Radiologia Brasileira. v. 37, n. 2, p. 115 - 123, 2004.

 

NETO, J. A. S. Fator de correção de dose individual em grupos ocupacionais obtidos por monitoração individual externa em serviço de medicina nuclear. 2012. 65p. Dissertação (Pós – Graduação em Tecnologias Energéticas e Nucleares do Departamento de Energia Nuclear) – Universidade Federal de Pernambuco para Obtenção do Titulo de Mestre.

 

OLIVEIRA, C. V. Distribuição e dispersão dos níveis radiométricos do setor técnico de medicina nuclear do hospital das clinicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, 2013. 29p. Dissertação (Monografia como requisito parcial à obtenção do titulo de Bacharel) - Curso de Física Medica na Universidade Júlio de Mesquita Filho – UNESP.

 

SEARES, M. C; FERREIRA, C. A.. A importância do conhecimento sobre radioproteção pelos profissionais da radiologia. Núcleo de tecnologia clínica, Florianópolis, Brasil, 2002.

 

ZIESSMAN, H. A. et al. Medicina Nuclear. 4 edição. Saunders Elsevier: Rio de Janeiro, 2015. 464p.

 

Resumo: O controle de radioproteção das áreas do setor de medicina nuclear é realizado por três tipos de classificação: área livre, controlada e supervisionada. A área livre é um local que o nível a exposição à radiação ionizante deve ser considerada baixa ou nula, já, a área controlada requer regras especiais de proteção e segurança, com o propósito de prevenir disseminação e contaminação de material radioativo. A área supervisionada é mantida sob supervisão, mesmo que medidas de proteção e segurança específicas não sejam normalmente necessárias (ZIESSMAN et al., 2015). A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) foi empregada por responder por normas regulamentares e controle de aplicações médicas de medicina nuclear (MENDES; FONSECA; CARVALHO, 2004; OLIVEIRA, 2013). Esse trabalho propôs descrever os principais métodos de radioproteção para os profissionais envolvidos no serviço de medicina nuclear. O tempo, blindagem e distância são três requisitos de radioproteção utilizados para os indivíduos ocupacionamente expostos (IOE) (SEARES; FERREIRA, 2002). O tempo de exposição à radiação ionizante pode ser diminuído trabalhando-se o mais rápido possível próximo a fontes de radiação, pelo fato da dose estar diretamente proporcional ao tempo de exposição. As blindagens como o avental de chumbo, luvas descartáveis, pinças e óculos plumbíferos devem sempre ser utilizadas quando o operador manipular as fontes radioativas (OLIVEIRA, 2013). As normas da CNEN-3.05 contêm informações para implantação e funcionamento do setor de medicina nuclear e incluem: projeto das blindagens e da área física, instalação dos equipamentos e controles de qualidades, uso e armazenamento de fontes radioativas, rejeitos radioativos, estimativas de doses, identificação e sinalização das áreas, sala de espera e banheiros exclusivos para os pacientes, sala de administração do radiofármaco e sala de exame e tratamento. O responsável pelo setor de medicina nuclear deve eleger um supervisor para cuidar da execução das normas de radioproteção e treinamento entre os funcionários que operam esta rotina (MACHADO et al, 2011). Após o final da jornada de trabalho, os profissionais realizam sempre com o Geiger-Muller, testes de contaminação de superfície ou sempre que houver suspeita de contaminação. A legislação normativa brasileira pela portaria da ANVISA nº 453 de 1998, rege que qualquer IOE que possa receber uma exposição ocupacional sujeita a controle deve ser submetido à monitoração individual, por meio de dosímetro (NETO, 2012). O dosímetro é individual e não pode ser usado por outros profissionais. As normas estabelecem que o dosímetro deva estar localizado na região do corpo que é mais exposta pela radiação ionizante, no caso é o tórax. É importante frisar que o dosímetro deve ficar posicionado sempre acima do avental de chumbo e que cada profissional use o dosímetro apenas dentro do ambiente de serviço e ao término da jornada de trabalho deve guardar no local apropriado (ZIESSMAN et al., 2015). Sempre que for constatado nível de radiação acima do normal, deve ser feita uma investigação para saber o que originou esse excesso de dose e adotar medidas para evitar que níveis acima do aceito sejam atingidos (NETO, 2012). Após as descrições, observaram-se os principais métodos e diretrizes de radioproteção aplicadas aos profissionais do serviço de medicina nuclear, além de demonstrar a importância de segui-las corretamente.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

MACHADO, M. A. D., et al. Revisão: Radioproteção aplicada à medicina nuclear. Brasileira de Física Médica. v. 4, n.3, p. 47 – 52, 2011.

 

MENDES, L. C. G. FONSECA, L. M. B. CARVALHO, A. C. P. Proposta de método de inspeção de radioproteção aplicada em instalações de medicina nuclear. Radiologia Brasileira. v. 37, n. 2, p. 115 - 123, 2004.

 

NETO, J. A. S. Fator de correção de dose individual em grupos ocupacionais obtidos por monitoração individual externa em serviço de medicina nuclear. 2012. 65p. Dissertação (Pós – Graduação em Tecnologias Energéticas e Nucleares do Departamento de Energia Nuclear) – Universidade Federal de Pernambuco para Obtenção do Titulo de Mestre.

 

OLIVEIRA, C. V. Distribuição e dispersão dos níveis radiométricos do setor técnico de medicina nuclear do hospital das clinicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, 2013. 29p. Dissertação (Monografia como requisito parcial à obtenção do titulo de Bacharel) - Curso de Física Medica na Universidade Júlio de Mesquita Filho – UNESP.

 

SEARES, M. C; FERREIRA, C. A.. A importância do conhecimento sobre radioproteção pelos profissionais da radiologia. Núcleo de tecnologia clínica, Florianópolis, Brasil, 2002.

 

ZIESSMAN, H. A. et al. Medicina Nuclear. 4 edição. Saunders Elsevier: Rio de Janeiro, 2015. 464p.

 

Resumo: O controle de radioproteção das áreas do setor de medicina nuclear é realizado por três tipos de classificação: área livre, controlada e supervisionada. A área livre é um local que o nível a exposição à radiação ionizante deve ser considerada baixa ou nula, já, a área controlada requer regras especiais de proteção e segurança, com o propósito de prevenir disseminação e contaminação de material radioativo. A área supervisionada é mantida sob supervisão, mesmo que medidas de proteção e segurança específicas não sejam normalmente necessárias (ZIESSMAN et al., 2015). A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) foi empregada por responder por normas regulamentares e controle de aplicações médicas de medicina nuclear (MENDES; FONSECA; CARVALHO, 2004; OLIVEIRA, 2013). Esse trabalho propôs descrever os principais métodos de radioproteção para os profissionais envolvidos no serviço de medicina nuclear. O tempo, blindagem e distância são três requisitos de radioproteção utilizados para os indivíduos ocupacionamente expostos (IOE) (SEARES; FERREIRA, 2002). O tempo de exposição à radiação ionizante pode ser diminuído trabalhando-se o mais rápido possível próximo a fontes de radiação, pelo fato da dose estar diretamente proporcional ao tempo de exposição. As blindagens como o avental de chumbo, luvas descartáveis, pinças e óculos plumbíferos devem sempre ser utilizadas quando o operador manipular as fontes radioativas (OLIVEIRA, 2013). As normas da CNEN-3.05 contêm informações para implantação e funcionamento do setor de medicina nuclear e incluem: projeto das blindagens e da área física, instalação dos equipamentos e controles de qualidades, uso e armazenamento de fontes radioativas, rejeitos radioativos, estimativas de doses, identificação e sinalização das áreas, sala de espera e banheiros exclusivos para os pacientes, sala de administração do radiofármaco e sala de exame e tratamento. O responsável pelo setor de medicina nuclear deve eleger um supervisor para cuidar da execução das normas de radioproteção e treinamento entre os funcionários que operam esta rotina (MACHADO et al, 2011). Após o final da jornada de trabalho, os profissionais realizam sempre com o Geiger-Muller, testes de contaminação de superfície ou sempre que houver suspeita de contaminação. A legislação normativa brasileira pela portaria da ANVISA nº 453 de 1998, rege que qualquer IOE que possa receber uma exposição ocupacional sujeita a controle deve ser submetido à monitoração individual, por meio de dosímetro (NETO, 2012). O dosímetro é individual e não pode ser usado por outros profissionais. As normas estabelecem que o dosímetro deva estar localizado na região do corpo que é mais exposta pela radiação ionizante, no caso é o tórax. É importante frisar que o dosímetro deve ficar posicionado sempre acima do avental de chumbo e que cada profissional use o dosímetro apenas dentro do ambiente de serviço e ao término da jornada de trabalho deve guardar no local apropriado (ZIESSMAN et al., 2015). Sempre que for constatado nível de radiação acima do normal, deve ser feita uma investigação para saber o que originou esse excesso de dose e adotar medidas para evitar que níveis acima do aceito sejam atingidos (NETO, 2012). Após as descrições, observaram-se os principais métodos e diretrizes de radioproteção aplicadas aos profissionais do serviço de medicina nuclear, além de demonstrar a importância de segui-las corretamente.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

MACHADO, M. A. D., et al. Revisão: Radioproteção aplicada à medicina nuclear. Brasileira de Física Médica. v. 4, n.3, p. 47 – 52, 2011.

 

MENDES, L. C. G. FONSECA, L. M. B. CARVALHO, A. C. P. Proposta de método de inspeção de radioproteção aplicada em instalações de medicina nuclear. Radiologia Brasileira. v. 37, n. 2, p. 115 - 123, 2004.

 

NETO, J. A. S. Fator de correção de dose individual em grupos ocupacionais obtidos por monitoração individual externa em serviço de medicina nuclear. 2012. 65p. Dissertação (Pós – Graduação em Tecnologias Energéticas e Nucleares do Departamento de Energia Nuclear) – Universidade Federal de Pernambuco para Obtenção do Titulo de Mestre.

 

OLIVEIRA, C. V. Distribuição e dispersão dos níveis radiométricos do setor técnico de medicina nuclear do hospital das clinicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, 2013. 29p. Dissertação (Monografia como requisito parcial à obtenção do titulo de Bacharel) - Curso de Física Medica na Universidade Júlio de Mesquita Filho – UNESP.

 

SEARES, M. C; FERREIRA, C. A.. A importância do conhecimento sobre radioproteção pelos profissionais da radiologia. Núcleo de tecnologia clínica, Florianópolis, Brasil, 2002.

 

ZIESSMAN, H. A. et al. Medicina Nuclear. 4 edição. Saunders Elsevier: Rio de Janeiro, 2015. 464p.

 

Resumo: O controle de radioproteção das áreas do setor de medicina nuclear é realizado por três tipos de classificação: área livre, controlada e supervisionada. A área livre é um local que o nível a exposição à radiação ionizante deve ser considerada baixa ou nula, já, a área controlada requer regras especiais de proteção e segurança, com o propósito de prevenir disseminação e contaminação de material radioativo. A área supervisionada é mantida sob supervisão, mesmo que medidas de proteção e segurança específicas não sejam normalmente necessárias (ZIESSMAN et al., 2015). A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) foi empregada por responder por normas regulamentares e controle de aplicações médicas de medicina nuclear (MENDES; FONSECA; CARVALHO, 2004; OLIVEIRA, 2013). Esse trabalho propôs descrever os principais métodos de radioproteção para os profissionais envolvidos no serviço de medicina nuclear. O tempo, blindagem e distância são três requisitos de radioproteção utilizados para os indivíduos ocupacionamente expostos (IOE) (SEARES; FERREIRA, 2002). O tempo de exposição à radiação ionizante pode ser diminuído trabalhando-se o mais rápido possível próximo a fontes de radiação, pelo fato da dose estar diretamente proporcional ao tempo de exposição. As blindagens como o avental de chumbo, luvas descartáveis, pinças e óculos plumbíferos devem sempre ser utilizadas quando o operador manipular as fontes radioativas (OLIVEIRA, 2013). As normas da CNEN-3.05 contêm informações para implantação e funcionamento do setor de medicina nuclear e incluem: projeto das blindagens e da área física, instalação dos equipamentos e controles de qualidades, uso e armazenamento de fontes radioativas, rejeitos radioativos, estimativas de doses, identificação e sinalização das áreas, sala de espera e banheiros exclusivos para os pacientes, sala de administração do radiofármaco e sala de exame e tratamento. O responsável pelo setor de medicina nuclear deve eleger um supervisor para cuidar da execução das normas de radioproteção e treinamento entre os funcionários que operam esta rotina (MACHADO et al, 2011). Após o final da jornada de trabalho, os profissionais realizam sempre com o Geiger-Muller, testes de contaminação de superfície ou sempre que houver suspeita de contaminação. A legislação normativa brasileira pela portaria da ANVISA nº 453 de 1998, rege que qualquer IOE que possa receber uma exposição ocupacional sujeita a controle deve ser submetido à monitoração individual, por meio de dosímetro (NETO, 2012). O dosímetro é individual e não pode ser usado por outros profissionais. As normas estabelecem que o dosímetro deva estar localizado na região do corpo que é mais exposta pela radiação ionizante, no caso é o tórax. É importante frisar que o dosímetro deve ficar posicionado sempre acima do avental de chumbo e que cada profissional use o dosímetro apenas dentro do ambiente de serviço e ao término da jornada de trabalho deve guardar no local apropriado (ZIESSMAN et al., 2015). Sempre que for constatado nível de radiação acima do normal, deve ser feita uma investigação para saber o que originou esse excesso de dose e adotar medidas para evitar que níveis acima do aceito sejam atingidos (NETO, 2012). Após as descrições, observaram-se os principais métodos e diretrizes de radioproteção aplicadas aos profissionais do serviço de medicina nuclear, além de demonstrar a importância de segui-las corretamente.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

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MENDES, L. C. G. FONSECA, L. M. B. CARVALHO, A. C. P. Proposta de método de inspeção de radioproteção aplicada em instalações de medicina nuclear. Radiologia Brasileira. v. 37, n. 2, p. 115 - 123, 2004.

 

NETO, J. A. S. Fator de correção de dose individual em grupos ocupacionais obtidos por monitoração individual externa em serviço de medicina nuclear. 2012. 65p. Dissertação (Pós – Graduação em Tecnologias Energéticas e Nucleares do Departamento de Energia Nuclear) – Universidade Federal de Pernambuco para Obtenção do Titulo de Mestre.

 

OLIVEIRA, C. V. Distribuição e dispersão dos níveis radiométricos do setor técnico de medicina nuclear do hospital das clinicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, 2013. 29p. Dissertação (Monografia como requisito parcial à obtenção do titulo de Bacharel) - Curso de Física Medica na Universidade Júlio de Mesquita Filho – UNESP.

 

SEARES, M. C; FERREIRA, C. A.. A importância do conhecimento sobre radioproteção pelos profissionais da radiologia. Núcleo de tecnologia clínica, Florianópolis, Brasil, 2002.

 

ZIESSMAN, H. A. et al. Medicina Nuclear. 4 edição. Saunders Elsevier: Rio de Janeiro, 2015. 464p.

 


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