A cafeína é utilizada como estimulante do Sistema Nervoso Central. Seus efeitos ocorrem devido ao seu antagonismo competitivo de receptores de adenosina do tipo A1 e A2A. Devido ao papel neuromodulador da adenosina, o uso de antagonistas causa efeitos secundários relacionados a várias classes de neurotransmissores. Os principais efeitos fisiológicos da cafeína são o aumento do estado de alerta e diminuição do cansaço, mas também pode ser utilizada na manutenção da asma e diurese. O objetivo do presente trabalho é expor os principais efeitos da cafeína no organismo, evidenciando seus riscos e benefícios. O seu consumo moderado causa regulação da plasticidade sináptica e contribui para o ajuste dos padrões de sono, do estado emocional, da memória e do aprendizado, com efeitos benéficos em relação à depressão e a perda da memória. Mas, apesar de seus benefícios, a ingestão de cafeína em dose maior que a recomendada, promove riscos de diminuição da atividade das funções intelectuais, hiperatividade, má formação fetal em gestantes, doenças nos rins, úlceras, doenças cardíacas, delírio, alucinações, episódios de convulsão e acidente vascular cerebral.