No Brasil, o Pinus spp. é a segunda espécie mais plantada, sendo que sua madeira pode ser utilizada para diversas finalidades, como por exemplo: serraria, papel e celulose. A obtenção de variáveis dendrométricas de florestas plantadas é um procedimento fundamental tanto para a mensuração da produtividade florestal, bem como um procedimento importante para o planejamento dos povoamentos. Diante desse cenário, o objetivo deste trabalho é ajustar diferentes modelos hipsométricos em um plantio jovem de Pinus taeda na região Sudeste do Brasil. A área localiza-se na Faculdade de Ciências Agronômicas (UNESP/ Botucatu – SP). Foi realizado o censo, com a coleta da altura total e o diâmetro a altura do peito (DAP) de 102 indivíduos. As equações hipsométricas foram ajustadas pelo método dos Mínimos Quadrados Ordinários (MQO) no programa computacional Rstudio. Os parâmetros estatísticos avaliados para a qualidade do ajuste dos modelos foram o coeficiente de determinação ajustado (R²_aj.), erro padrão de estimativa (S_yx), desvio médio percentual (DMP) e a análise gráfica dos resíduos. O modelo Hiperbólico (h = DAP/0,910465 + 0,370366* DAP) ² foi o que apresentou maior valor de R²_aj de 0,88, baixo valor de S_yx = 5,18% e menor valor de DMP = 8,66%, com uma distribuição homogênea dos resíduos, indicando o melhor ajuste dentre os modelos avaliados. O modelo de Näslund apresentou baixa correlação entre altura total e DAP, sendo, portanto, não indicado seu uso.