Este trabalho aborda a aplicação de equações diferenciais ordinárias na análise de juros compostos e correção monetária em um contexto de inflação elevada. Baseado em um exemplo de investimento em uma Caderneta de Poupança, analisamos o comportamento de um capital investido por 12 meses, com uma taxa de correção monetária mensal de 9,5% e uma inflação anual de 200%. Através da modelagem matemática, é possível compreender como o capital evolui ao longo do tempo e avaliar se o rendimento é suficiente para superar a inflação acumulada. Os resultados demonstram que, apesar do rendimento positivo do investimento, a inflação elevada superou o crescimento do capital, resultando em prejuízo. O estudo destaca a importância de se levar em consideração tanto a taxa de rendimento quanto a inflação ao fazer decisões financeiras, especialmente em ambientes econômicos voláteis. Este trabalho evidencia o valor das equações diferenciais ordinárias como ferramenta eficaz para a modelagem de cenários financeiros reais.